quinta-feira, 25 de maio de 2017

Narrativa 3 - (Entrevista) Experiências de dois entrevistados da terceira idade sobre que tipo de leitor a escola os formou.

 Experiência de dois entreviatados da terceira idade sobre que leitor a escola os formou

Entrevistados:
● Edson Paulino de Araújo, 74 anos, paraibano, estudou na cidade de Campina Grande.
● Regina Coely da Silva Araújo, 66 anos, paraibana, estudou na cidade de Galante/Pb.

                                       
Quando a professora solicitou esta entrevista, pensei em várias pessoas. Tentei ao máximo não entrevistar pessoas próximas. Mas a curiosidade falou mais alto e não consegui me conter, a tal ponto, que  durante um almoço em família num dia de domingo, abordei meus amores - meus pais -  e perguntei-lhes "que leitor a escola tinha os formados". Eu não fazia ideia do quanto essa pergunta traria lembranças, que até o momento, não parecia tão marcantes, porém, mergulharam no tempo em que eram crianças a tal ponto de lembrar os nomes de suas professoras, de descrever como era a sala de aula e o local de existência da escola.
Tenho certeza que "naquele momento", houve um despertar de lembranças e sentimentos, ao ponto de ouvir de minha mãe dizer: preciso voltar a ler!
Era um dia de domingo. Nossa família em volta da mesa, almoçando o tradicional menu desse dia: churrasco.
A televisão ligada como de costume, crianças conversando sem parar, quando resolvi perguntar aos meus pais, que leitor a escola os formou.
Meu pai, parou, pensou, pegou o controle da televisão, baixou o volume e com os olhos fitos nas árvores do bosque em frente a nossa casa e respondeu:
nasci em 1943. Naquela época não tínhamos tv e nem rádio em casa.
Meus filhos, arregalaram os olhos e ficaram pasmos.
- como assim vovô, nem rádio? -Gabriel, meu filho do meio, de 10 anos, perguntou achando isso, a falta de ter ao menos um rádio, algo inimaginável.
Continuou meu pai a nos contar:
Quando eu era menino, estudava no grupo escolar José Pinheiro em Campina Grande. Naquela época, o passatempo de uma criança entre outras coisas, como as brincadeiras de rua, era ler. A professora - sra. Cibele - praticava a leitura em sala de aula todos os dias, o que nos incentivava a querer cada vez mais conhecer as histórias contadas em cada livro escolhido por ela.
Nesse momento, minha mãe, dona Regina,  entrometendo-se na conversa,  compartilhou suas lembranças em sala de aula, quando criança. Contou-nos que estudou no grupo escolar Galantense, sua professora se chamava Hermita. Todos os dias era escolhido um texto e uma criança para fazer a leitura perto da mesa da professora, para que todas as outras crianças pudessem prestar atenção.
Apesar de minha mãe ser mais nova que meu pai oito anos, e ter uma condição financeira melhor que meu pai, na sua infância, a forma de passatempo era a mesma: leitura.
A memória dela foi ficando ainda mais aguçada. Lembrou do tempo de namoro quando os presentes que ela mais ganhava de meu pai eram livros - suspiros...
Nesse momento,  eles se olharam e um silêncio pairou...Imagino que ficaram a pensar o porquê de não ser mais assim, de não terem continuado com esse hábito que faz e fizeram tão bem.
Ela continuou se lembrando:
no tempo prestei vestibular na UFAL -já morando em Maceió- escolhi cursar Letras por amar a leitura. Mas não dei continuidade no curso porque naquela época dei preferência em ser mãe, foi quando você chegou. Por não ter família aqui e não ter com quem deixar você, abdiquei do sonho de ensinar e segui no ramo empresarial. Hoje, sinto  falta de não ter continuado os estudos, poderia estar ensinando...
Meu pai tomou a vez e complementou sua fala:
 o que me incentivou a continuar a leitura foi o sonho de me tornar radialista. Continuamos o almoço e em seguida nos despedimos.
  

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Sinopse



Titulo: A menina que roubava livros
Titulo original: The Book Thief
Autor: Markus Zusak
Paginas: 382
Editora:Intrínseca Ltda



 " Era um dia cinza, a cor da Europa. Cortinas de chuva fechadas ao redor do carro. - Estamos quase chegando - disse a mulher do serviço de adoções, Frau Heinnich, virando com um sorriso. - Dein neues Hein.Sua nova casa. Liesel limpou um circulo no vidro embaçado e respingado, e olhou para fora,"
Pagina 22   

Temos o hábito de observar as cores do dia apenas no inicio e fim do mesmo.Mas as cores do dia vão alem disso. A cada acontecimento durante o dia existe uma nova cor a cada acontecimento. Há momentos que as cores desse dia se tornam vibrantes, em outros são tons acinzentados ou até mesmo de escuridões enevoadas.
A história se passa na era nazista de " Fujer", entre 1939 e 1943.
Uma menina chamada Liesel Heminger é levada a cidade de Molching, próxima a Munique, na Alemanha, por sua mãe - que era comunista -  e que precisava de um lugar seguro para criar seus dois filhos.
Ela é levada a casa de um casal de idade um pouco avançada, Has e Rosa Hubermenn, na qual o sr. Has, homem de semblante amável, de um olhar sublime e pacificador e a sra. Rosa, mulher áspera e seca, a recebe na porta de casa, na rua Himmel, que fica numa área pobre da cidadezinha de Molching. Essa é a rua em que ela passa o tempo a brincar com seu amigo Rudy - um eterno apaixonado por Liesel.
O livro é narrado pela Morte, e como ela mesmo diz, "o único dom que me salva é a distração. Ela preserva minha sanidade".
A personagem tem um grande interesse por livros. Mesmo sem saber ler, passa a roubar livros. Assim, o segundo livro que ela rouba, o tirou de uma fogueira de livros.
Liesel usara como refúgio, na insegurança que a perseguia, a leitura dos livros que roubara.Durante os bombardeios ela recitava o que lera nesses livros às pessoas que se encontravam no abrigo com ela tentando manter todos calmos.
A esposa do prefeito, uma mulher triste e solitária, viu naquela noite da fogueira, o interesse de Liesel por livros e a levou a biblioteca de sua casa, permitindo que Liesel pudesse ter acesso aos livros todas as vezes que voltasse a casa  do prefeito. E cada vez que Liesel voltava lá, antes de ir embora para casa, roubava um livro.
Certa noite, alguém bateu à porta da casa de Liesel. Era Max Vandenburg, filho de um amigo de Has, cujo tinha morrido na guerra, procurando abrigo para se esconder da morte por judeu. Agora Liesel encontra uma companhia com que passara a dividir sonhos, pesadelos e momentos lendo e escrevendo nas paredes do porão onde Max estava escondido.



Links filme:
A menina que roubava livros
https://www.youtube.com/watch?v=J24AlOYHpVU
O menino do pijama listrado
https://youtu.be/U26iDG4VLZI

Diário de bordo

Aula 11
Hoje foi super agradável nosso encontro em sala de aula, pois a professora passou um filme e  fizemos um verdadeiro cineminha com direito a pipoca, guloseimas e suco!
Assistimos o filme "Snowden", uma história verídica sobre um ex-agente da NSA e CIA americana que descobre que o programa que ele criou para o governo nada mais era do que uma forma de espionagem, a qual feria seus princípios e de todos os cidadãos do planeta Terra. Edward decide denunciar o programa do governo americano para todo mundo e foi exilado na Rússia, onde continua nos dias de hoje. Este filme relata o poder que a tecnologia tem de servir tanto para o bem quanto para o mal.

Diário de bordo

Aula 10
Na aula de hoje foi abordado o sobre a cibercultura. Em miúdos, vimos a influência da tecnologia nos dias atuais, tanto benéficas quanto  os seus malefícios.

Diário de bordo

Aula 9

Hoje começamos as apresentações das "narrativas virtuais", trabalho feito em grupo. Confesso que foi o trabalho mais difícil de todos os tempos, em todas as áreas de minha vida por não dominar esse avanço da tecnologia...
Apesar da narrativa virtual do meu grupo não ter sido nenhuma mega produção como de outros grupos, senti-me como uma mãe de primeira viagem, emocioanada a cada movimento único, a cada acrescento no vídeo. Um após o outro. Nas falas simples como a de um bebê, na musica de fundo que me levou ao meu tempo de menina onde todos oa dias ia pra frente da tv esperar passar a propaganda que tanto me emocionava, da Faber Castel, num fundo preto e branco onde um trem passava trazendo um colorido lindo e único aquela cena... lágrimas de emoção, é assim que me encontro nesse momento que relato esta tão doce lembrança!
As apresentações continuam. Cada uma com sua beleza e talento de seus participantes. Me surpreendi com as formas e diversidades dos trabalhos e como a tecnologia faz parte dessa geração!!

Diário de bordo

Aula 7

Nessa aula aprendemos sobre a relação texto-imagem mais exemplificado.
Fiz uma atividade onde pude entender melhor sobre este assunto. Descobri, através da mesma, que toda imagem exposta, seja num jornal ou capa de revista, fala mais do que imaginava, como mensagens subliminares!
Aula muito proveitosa.

Diário de bordo

Aula 6

Olá! Nossa aula hoje foi diferente. Assistimos a um documentário cujo nome é "Janelas da Alma". É muito interessante quando nos deparamos com as deficiências físicas, seja ela qual for, pois vemos o mundo por outro ângulo, pelo menos é assim que enxergo. É diferente a pespectiva das pessoas que tem alguma deficiência. E o mais impressionante é como elas superam tais dificuldades sem reclamar, sem se comportar como um perdedor ou coitado, e sim como vencedor, quem sabe até como um escolhido para fazer a diferença.
O documentário mostra como uma pessoa com deficiência visual enxerga o mundo ao seu redor.
Foram observados os seguintes aspectos/assuntos:
● Aceitabilidade;
● Situcionalidade;
● Coesão/Coerência (oralidade/escrita);
● Relação interdiscusiva e intertextualidade (relação texto/imagem).

Após assistirmos, a professora Andréa nos fez refletir sobre "o que é a visão?"- título do documentário.
Percebi que não só enxergamos com os olhos, mas também com o coração. Com a alma. É um mix de sentimentos, sensações, experiências...
A partir deste ponto de vista, passamos a enxergar mais aguçadamente.
Hoje também foi proposto uma nova atividade de narrativa, que será entrevistar alguém da melhor idade sobre "que leitor a escola o formou".
Houve apresentação da roda de conversa.